28 de nov. de 2011

Prevenindo o desaparecimento de crianças


ORIENTAÇÕES AOS PAIS

Orientar os filhos a não aceitarem doces, presentes, ou qualquer outro objeto de estranhos, podendo aceitá-los de conhecidos e parentes, somente com prévio consentimento dos responsáveis.
Manter bom relacionamento com a vizinhança.
Procurar conhecer as pessoas que convivem com seu filho.
Participar ativamente dos eventos envolvendo o seu filho, como aqueles ocorridos em escolas e aniversários.
Ensinar ao seu filho o seu nome completo, endereço e telefone e os nomes dos pais e irmãos.
Não autorizar o seu filho a brincar na rua sem a supervisão de um adulto conhecido.
Evite deixar o seu filho em casa sozinho.
Providenciar a carteira de identidade do seu filho, através do Instituto de Identificação.
Faça com que as pessoas, que necessitam de atenção especial, que vivem sob sua responsabilidade tenham sempre consigo (no bolso ou gravado em uma medalha) seus dados de identificação.
Observe o comportamento do seu filho, ficando atento às possíveis mudanças.
Conheça o tipo sangüíneo e o fator RH da criança.
Seja amigo do seu filho, deixando-o à vontade para confidenciar-lhe os seus problemas ou vitórias.
ORIENTAÇÕES ÀS ESCOLAS

Não permita a saída de criança com pessoa não autorizada pelos responsáveis.
Observar o ambiente nas proximidades da escola, comunicando qualquer fato suspeito, imediatamente, à Polícia.
ORIENTAÇÕES AOS PROFISSIONAIS DA ÁREA DE SAÚDE

Observar, durante o atendimento, o comportamento dos responsáveis pelas crianças e, caso percebam alguma coisa estranha e dificuldades deles em prestar informações sobre o próprio filho, comunicar a suspeita à Polícia.

ORIENTAÇÕES ÀS INSTITUIÇÕES (ABRIGOS, HOSPITAIS)

Registrar os dados do menor ou adulto quando eles derem entrada na instituição. Quando tratar-se de pessos sem identificação ou que, por algum motivo, pareça ser uma pessoa desaparecida entre em contato com a Polícia Civil.
DICAS DE SEGURANÇA

Para os Pais

Nos passeios manter-se atento e não descuidar das crianças;
Procurar conversar todos os dias com os filhos, observar a roupa que vestem e se apresentam comportamento diferente;
Fique atento à mudança de comportamento de seu filho, pois isto pode indicar que o mesmo poderá fugir de casa;
Uma boa conversa com seu filho, pode livrar você de momentos de angústia e desespero;
Procurar conhecer todos os amigos do seu filho, onde moram e com quem moram;
Acompanhá-los a escola, na ida e na volta, e avisar o responsável da escola quem irá retirar a criança;
Colocar na criança bilhetes ou cartões de identificação com nome da criança e dos pais, endereço e telefone, orientar a criança quanto ao uso do cartão telefônico, bem como fazer chamadas a cobrar para pelo menos três números de parentes, e avisá-los desta orientação;
Não deixar as crianças com pessoas desconhecidas, nem que seja por um breve período de tempo, pois muitos casos de desaparecimento ocorrem nestas circunstâncias;
Fazer o mais cedo o possível a carteira de identidade no Instituto de Identificação do seu Estado;
Manter em local seguro, trancado e distante do alcance das crianças arma de fogo, facas, qualquer objeto ou produto que possa colocar a vida delas ou outras pessoas em risco;
Orientar as crianças a não se afastar dos pais e fiscalizá-las constantemente;
Ensiná-las a sempre que estiverem em dificuldade a procurar uma viatura policial, ou um policial fardado (PM ou Guarda Municipal), e pedir ajuda;
Evitar lugares com aglomeração de pessoas;
Perdendo a criança de vista, pedir imediatamente ajuda a populares para auxiliar nas buscas e avisar a polícia.
Meu filho desapareceu, o que devo fazer?

Em primeiro lugar, manter a calma;
Caso esteja sozinho, peça auxilio para que acionem imediatamente a polícia. Não existe prazo para comunicar o desaparecimento, faça-o imediatamente;
Manter alguém no local onde a criança foi vista pela última vez, pois ela poderá retornar ao local;
Deixar alguém no telefone indicado no cartão de identificação da criança, até para centralizar informações;
Avisar amigos e parentes, o mais rápido possível, principalmente os de endereço conhecido da criança, para onde ela possa se dirigir;
Percorrer os locais de preferência da criança;
Ter sempre a mão foto da criança;
Ter sempre em mente a vestimenta da criança para descrevê-la, procurando vesti-la com roupas detalhadas, de fácil visualização e identificação (cores berrantes, desenhos, etc…);
Procurar a Delegacia e Conselho Tutelar e pedir auxílio.
Motivos mais comuns de desaparecimentos

Repressão excessiva, excesso de controle;
Castigos excessivos e exagerados, desproporcionais ao fato. Ex: a criança comete uma pequena falta e leva uma surra;
Desleixo dos pais, a criança sente-se rejeitada e desprezada e foge para chamar a atenção;
Muitas das fugas do lar têm por motivos o mau desempenho escolar, as responsabilidades domésticas que são atribuídas a elas e até mesmo pequenos ofícios, como venda de doces e salgados;
O espírito aventureiro também é um dos grandes responsáveis pela fuga de crianças.
Subtração de incapaz (A criança é raptada para viver em outro lar)
Rapto consensual
Rapto por estranhos
CRIANÇAS E PESSOAS DESAPARECIDAS – COMO AJUDAR!

Observar o comportamento de novos vizinhos em relação ao tratamento dispensado ao menores que com eles convivem, comunicando à Polícia qualquer fato suspeito.
Observar, em via pública, o trânsito de menores desacompanhados, idosos e portadores de necessidades especiais, caso apresentem desorientação, possibilidade de extravio ou mesmo dificuldade de expressão, comunique o fato à Polícia para queprestem a devida assistência antes que ocorra o seu paradeiro. O ideal é que você possa levar a pessoa até o posto policial mais próximo.
Comunicar e registrar o desaparecimento do menor ou do adulto imediatamente após constatada a sua ausência, na Divisão de Referência da Pessoa Desaparecida. Deve-se apresentar fotografia e documentação do ausente, caso existente, para início da busca. Para o menor, é necessária a apresentação da cópia da certidão de nascimento. No entanto, a ausência do documento não impede o registro e a busca.
Caso ocorra o retorno voluntário do desaparecido ao lar, contatar a Divisão de Referência da Pessoa Desaparecida, comunicando o fato.
SITES OFICIAIS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES DESAPARECIDOS

Ministério da Justiça: http://www.desaparecidos.mj.gov.br

Crianças desaparecidas em SP: http://www.policia-civ.sp.gov.br/desap/desap_lista.asp?tipo=1&pagenumber=1

Crianças desaparecidas – RJ: http://www.fia.rj.gov.br/SOS.htm

Minas Gerais: http://www.desaparecidos.mg.gov.br

Paraná: http://www.pr.gov.br/policiacivil/sicride/criancas_desaparecidas.shtml

Rio Grande do Sul: http://www.desaparecidos.rs.gov.br/

Goiânia-GO: http://www.goiania.go.gov.br/html/sosdesaparecidas/sos.htm

O número nacional para informações sobre crianças desaparecidas é o Disque 100.



FONTE: SICRIDE E POLÍCIA DE MG, COM ADAPTAÇÕES DO BLOG DIGA NÃO À EROTIZAÇÃO INFANTIL

LEIA TAMBÉM:

“Não adianta trancar o filho em casa. É preciso conversar.”

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“Madeleines” paulistas são mais de 1,5 mil

10 de nov. de 2011

Maus tratos


indicadores físicos

1. machucaduras, hematomas
2. cicatrizes
3. marcas deixadas por castigos com cintas, cordas, mangas... em diferentes partes do corpo.
4. queimaduras por cigarros, nos pés, mãos, braços e costas.
5. fraturas inexplicadas
6. inexplicáveis dores abdominais, vômitos constantes

Negligencia




Quando o responsável deixa de atender as necessidades básicas para o desenvolvimento sadio da criança. Pode-se considerar desde o descuido com a alimentação, higiene, falta de apoio emocional. Exemplo mais clássico de negligência é quando os pais não se importam com os estudos dos filhos, não lhes trazem a preocupação a evasão escolar.

3- Abandono: Pode ser classificado em total e parcial.

3.1: PARCIAL: Ausência temporária dos pais ou responsáveis que expõe a criança e o adolescente à situação de risco. Exemplo: pais que viajam e deixam seus filhos com vizinhos, ou deixam em casa sozinhos

3.2: TOTAL:Quando a criança e o adolescente é colocado em situações de risco, ficando sem moradia e nem atenção, abandonados pela família. Exemplo: pais que entregam seus filhos para terceiros, os deixam em sacos de lixos atirados pelas lixeiras das cidades ou até mesmo entregam os filhos a estranhos.

4. Violência Psicológica: Ocorre por meio de palavras e ações que amedrontam ou envergonham, humilhação, ameaças, cobranças, causando danos no desenvolvimento físico e emocional da criança e do adolescente. Esse tipo de abuso está presente em todas as formas de abuso. É a incapacidade dos pais ou responsáveis de transmitirem afeto e segurança as crianças e adolescentes. Ex: pais que não deixam os filhos falar para colocar suas opinião, sua posição diante dos fatos.

5. Violência física: É o emprego da força física com exageros no intuito de disciplinar os filhos. É considerado violência qualquer ato que atinja o corpo podendo causar lesão ou ferimento.

6. Violência sexual: É a prática sexual sem o consentimento de vítima, que muitas vezes ainda nem dispõe de idade para entender o que lhe está acontecendo. É crime considerado grave. O abuso sexual é uma das formas de abuso mais cruéis por que além de afetar fisicamente a criança, destrói a dignidade que ela possui.

Muitas vezes, a criança e o adolescente sentem-se constrangidos em falar do abuso, pois sabem que a sociedade de um modo geral não está pronta para essa confissão direta, honesta e verdadeira. .Porque ao revelar seu corpo violado, a criança fala do rompimento dos valores sociais, da decomposição da família. Por isso profissional deve transmitir segurança, confiança para a criança revelar o segredo: o próprio corpo violado. Procura investigar a origem das lesões apresentadas para verificar se foi fruto de acidentes ou de violência doméstica. As lesões de acidentes são únicas e estão localizadas nas partes inferiores do corpo. Já as lesões decorrentes de abusos físicos por parte de um adulto localizam-se, na parte superior do corpo. Ex: costas e nádegas.